
Familiares e amigos da menina Beatriz
Mota, de 7 anos, assassinada a facadas em um colégio particular em Petrolina,
no Sertão pernambucano, fazem uma nova mobilização nesta quinta-feira (10). O
caso completa um ano e oito meses sem solução. Apesar dos esforços da Polícia
Civil – com troca de delegados – e da força-tarefa do Ministério Público, os
culpados pelo crime bárbaro ainda não foram identificados e punidos.

A imagem dele foi divulgada pela polícia
pela primeira vez em março deste ano. Desde então, vários possíveis suspeitos
foram denunciados pela população e foram encaminhados para exames de DNA. Mas
até hoje nenhum deles foi considerado o assassino.
O caso está sendo investigado pela delegada
Gleide Ângelo, com apoio do delegado Alfredo Jorge. Em maio, os pais de Beatriz
e a delegada participaram de uma reunião na Assembleia Legislativa de
Pernambuco para pedir apoio para a divulgação nacional da imagem do
suspeito. Câmeras registraram a movimentação dele nas proximidades do
colégio, onde acontecia a festa de formatura e a menina era uma das presentes.
As imagens também mostram o momento em que o suspeito coloca um objeto,
possivelmente uma faca, dentro da calça e segue até a instituição.
Segundo as investigações da polícia, com base
no depoimento de testemunhas, o suspeito teria tentado se aproximar de outras
duas crianças antes de chegar até Beatriz. A motivação do crime e se há um
mentor ainda são incógnitas para os investigadores.
As imagens apresentadas pela SDS foram
possíveis graças ao trabalho dos peritos criminais envolvidos no caso. Há meses
as imagens já vinham sendo analisadas e, em setembro do ano passado, uma
empresa particular, especializada, foi contratada pelo Governo do Estado para
dar mais nitidez às imagens que podem revelar o verdadeiro autor desse crime
bárbaro. (Via: Ronda JC)