
Se a votação da reforma da Previdência naufragar no Congresso
Nacional, a equipe econômica já trabalha com uma. A ideia é acabar com o
pagamento do abono salarial.
O benefício, que é pago anualmente, custará R$ 17 bilhões neste
ano.
O benefício também passou a ser pago proporcionalmente ao tempo de
serviço, de maneira semelhante ao 13.º salário – ou seja, atualmente varia de
R$ 78 a R$ 937. O custo político do fim do abono salarial, porém, seria bem
alto, uma vez que seus beneficiários são a camada mais pobre da população.
Embora o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, considere ainda
viável a aprovação das novas regras para aposentadorias e pensões no segundo
semestre, depois da votação da reforma trabalhista, sua equipe tem em mãos uma
série de medidas que poderão ser adotadas no caso de a proposta de reforma
previdenciária ser desidratada ou mesmo não for aprovada.
Brasil 247 -